seg, 1 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

Brigada Militar e Receita Federal realizaram operação para combater venda irregular no Centro Popular de Compras

Coordenador geral da Receita Federal e Comandante da Brigada Militar fizeram um balanço da operação que avaliou as mercadorias apreendidas em mais de 100 mil reais

Na tarde de quarta-feira (8), por volta das 16h, a Brigada Militar – POE, ROTAM, pelotão HIPO e Receita Federal realizaram uma operação no Centro Popular de Compras com o intuito de combater a venda irregular no centro de Santana do Livramento. Na ação, as mercadorias irregulares foram recolhidas e levadas nas viaturas da BM e no micro-ônibus até a Receita Federal. As mercadorias na maioria eram bolsas femininas, algumas mochilas e malas de viagem.
“Se for fiscalizar o comércio em Livramento, 90% dos comerciantes tem nota fiscal das mercadorias. Acredito que se for apresentado a nota, a Receita irá liberar os produtos. Maioria dos camelódromos, não só aqui na cidade, como em outras, tem nota das mercadorias”, destaca o Presidente da Associação dos Vendedores de Santana do Livramento.
Outros tipos de produtos como materiais eletrônicos: cafeteiras, fornos elétricos, aspiradores, micro-ondas, lava-jatos, receptores de televisão também foram retiradas do depósito localizado na Rua João Pessoa.

Coletiva de imprensa

Após a operação, o comandante da Brigada Militar e o coordenador da Receita Federal deram uma entrevista coletiva à imprensa.
Segundo eles, foi uma operação muito bem realizada, pontual e rápida. “Tínhamos a informação prévia e uma série de fatores possibilitou que a gente pudesse atuar de forma segura e com o menor prejuízo para a comunidade. As mercadorias estão avaliadas em torno de 100 mil reais, mas ainda precisamos apurar a procedência, a origem e verificar qual é o conteúdo. A mercadoria vai para o depósito da Receita, onde será processado de acordo com o que a legislação prevê”, comenta Adilson Valente, coordenador geral da Receita Federal.
De acordo com a previsão normativa será feito um processo administrativo e garantido aos interessados o direito contraditório e a ampla defesa como prevê a constituição. “Se os ilícitos acontecem em um único lugar, a chance de nós ficarmos nesse lugar é maior. Nesse tipo de operação é muito importante o ‘time’, então a gente foi lá, deteve a mercadoria, lacrou e agora vai ser feito a relação de mercadorias e o devido processo legal. Nesse momento, os interessados poderão se manifestar e apresentar suas razões e contrarrazões”, explica Valente.
Além disso, o comandante Otero alertou as pessoas que compram produtos falsificados, pois acham que estão comprando algo de qualidade e a procedência não existe. “Toda aquela quantidade de tênis que foi apreendida e encheu um micro-ônibus, o proprietário confirmou que não tinha nota fiscal e que era falsificado e contrabandeado. Isso é um dano para a comunidade, nós estamos combatendo também naquele local a venda de produtos roubados, furtados e também estamos combatendo a venda de armas, munições e drogas”, diz Otero.
No entanto, as denúncias surgiram das próprias pessoas que trabalham dentro do centro e das pessoas da redondeza porque acabam sendo vítimas de violência muitas vezes. “Com essa operação a gente mostrou que quem manda ali é a lei, é a justiça, é a Brigada Militar, a Receita Federal, a Polícia Federal, enfim, todos os órgãos que nos apoiaram. Foi uma operação lícita, muito produtiva porque tira de circulação aqueles produtos que faziam mal para a comunidade”, revela o comandante.
“Nós temos contabilizado mais de dez pessoas que trabalham para uma única pessoa que é uruguaio e tenta burlar a nossa legislação brasileira com essas pessoas que não tem emprego fixo e se voluntariam para vender diariamente produtos contrabandeados, pirateados e muitas vezes drogas. Nós demos uma resposta positiva para as pessoas que trabalham e querem trabalhar. Tanto é que o pessoal que trabalha dentro do centro aplaudiu a ação e agradeceu porque estão trabalhando corretamente e tem uma meia dúzia que acaba denegrindo e usando o local para vender qualquer tipo de coisa e nós vamos coibir”, ressalta.

Comentários contra a operação

Nas redes sociais, muitas pessoas não apoiaram a operação e deram contra, comentando na publicação do vídeo ao vivo da ação. Segundo Otero, as pessoas tem o direito de comentar e argumentar livremente. “Mas eu quero dizer que Livramento e Rivera têm muitas pessoas que pagam impostos e pagam seus empregados para trabalhar legalmente, então os que estão ilegais causam um dano muito grande porque não estão trabalhando dentro da lei, estão burlando a lei, nós da fiscalização não vamos compactuar com coisas erradas”, finaliza.

Por: [email protected]

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: DINOSSAURO ANALÓGICO

Jornalista/[email protected] Neste mundo de golpes, fake news, manipulações e ilusões virtuais, me considero um autoexilado digital. Até quatro anos atrás ainda militava no Facebook, considerada “uma rede social para velhos”, categoria, aliás, na qual orgulhosamente me incluo. Invasões do meu perfil me fizeram mudar de ideia de manter atualizado este espaço. A decisão foi dolorosa, principalmente porque se tratava do