O Brasil gerou um aparato estatal gigantesco a partir de uma premissa errada. Confundimos, por muito tempo, serviços públicos com serviços estatais. Tudo que o que é de interesse público passou a ser administrado pelo governo (seja Federal, Estadual ou Municipal). O resultado é o que estamos assistindo: os serviços públicos em regra ruins, caros e indisponíveis – justamente o contrário do que interessa ao público. Hoje o Estado, quebrado, não consegue sequer prover, que dirá ampliar o acesso a esses serviços. Para melhorá-los, é preciso vencer o ranço ideológico: precisamos falar sobre desestatização.
A oferta dos serviços públicos pela iniciativa privada é um modelo viável e frutífero para atender as necessidades dos cidadãos. Atualmente, diversos órgãos públicos operam de maneira deficitária, onerando a população e deixando a desejar nos serviços que entrega. Em outros casos, ainda que produzam algum lucro, a qualidade do serviço e a sua disponibilidade ao cidadão são ínfimas. Já é passada a hora de construirmos serviços que estejam comprometidos com o atendimento à população e não com um modelo de gestão ineficiente. Público não é sinônimo de estatal.
A desculpa de que falta dinheiro é falaciosa. O que falta é um governo menor e mais eficiente. E para fazer isso é preciso foco, competência, as ideias certas e prioridade. Isso significa, também, eliminar órgãos inúteis que estão alocando recursos, tempo e esforços em áreas melhor administradas pela iniciativa privada. É preciso responsabilidade para com os gastos do dinheiro do pagador de impostos. Critério para não gastar boa parte da arrecadação em áreas secundárias, que trazem prejuízos e atrapalham as prioridades reais, ou seja, a defesa da vida, propriedades e liberdade. Basta querer fazer. Quem atende tudo, não atende nada.


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