qui, 18 de abril de 2024

Aplateia Digital | 13 e 14.04.23

Última Edição

RESOLUÇÕES PARA O PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Buenas!,

Conforme salientei recentemente, acredito que o mundo carece de uma autoridade global, ao menos para decisões que digam respeito à preservação exatamente dele, o nosso tão estimado globo terrestre. Um governo único para todos os nossos dilemas não daria certo, acreditem, também assisti ao filme: “O grande ditador”, de Charles Chaplin, de 1940. Mas, para cuidar da natureza, bem que poderia existir uma liderança única. Não falo aqui de ditadores despóticos, mas de gerenciamento lúcido e com coerência, obviamente.
Para tanto, lanço hoje as bases da minha candidatura para este decisivo e relevante cargo, tão imprescindível quanto o ar puro que precisamos para respirar, ainda mais diante de tantos desmandos governamentais que estão acabando com eles, a Terra e o nosso ar. Sendo assim, farei reverberar minhas palavras do alto do palanque: que venham então os meus desmandos individuais!
Conto, para tanto, com a constante compreensão de minha vasta gama de leitores das bases de minha plataforma, focada na preservação de nosso único e estimado planeta. Não sei vocês, mas sou muito apegado a ele.
Minha eleição será possível se eu mobilizar a ONU, o Banco Mundial e o FMI para fomentar minha campanha. Eles já estão acostumados a propiciar investimentos para países mal gerenciados e problemáticos, farão um bem enorme se direcionarem seus recursos para preservação dos recursos de um planeta mais do que complexo, ainda mais se considerarmos que os atuais governantes são tão ineptos quanto suas políticas públicas para o meio ambiente.
Caso eleito, caro eleitor que me lê, determinarei que só os ambientalistas poderão ditar alguma regra acerca da preservação ambiental. Político, economista ou militar, sem estudos profundos da área, não terão autoridade para nada. Se mantiverem políticas ou regras estapafúrdias, medidas drásticas serão tomadas. Vamos a elas.
Sabemos que o fogo em florestas ocorre naturalmente, inclusive pode ser provocado pelo homem de tempos em tempos, visando a preservação das matas. Porém, quando é com dolo, descuido e por interesses puramente comerciais e sem controle, os responsáveis pelo ato e os políticos que sustentam suas decisões irão arder no mármore do inferno, mas em vida, sendo lambidos diariamente por até um ano por labaredas fomentadas pelas árvores apreendidas dos desmatamentos irregulares. A intenção é que sintam na pele o que aplicam na natureza.
Desmatamento desmedido será coibido com rigor. Empresário ganancioso e político inescrupuloso que fizerem alianças em prol da devastação e exportação irregular de madeira, sentirão a lâmina da motosserra em suas barrigas cheias de vermes. Se o político em questão alterar leis para facilitar estes golpes, será amarrado e puxado pelos tratores usados para derrubar as árvores. Os empregados, que estão ali pelo sustento, não pelo lucro, não ficaram desamparados, trabalharão no replantio das matas outrora nativas.
Os presidentes que não criarem leis e normas – e cobrarem com rigor a aplicação das mesmas – para contrapor a quantidade de gás metano expelido pelo gado em suas terras, deverão recolher com as mãos as bostas dos bovinos e encaminhar para usinas de produção de energia, reciclando o pseudo-combustível fóssil que ficaria expostos às intempéries. Reciclagem é o futuro, façam isso em casa!

Se por ventura aumentem os impostos ou reduzam os incentivos prometidos à produção de energia renovável, como a eólica e a solar, deixando as resoluções das conferências como mera retórica para recordação, estes políticos cheios de conversa e pouca ação serão amarrados às pás eólicas para dar umas “voltinhas” algumas horas por dia. Sentindo um pouco da potência dos ventos, quem sabe vejam a brisa com bons olhos.
Se reincidentes, serão levemente fritados sobre painéis solares, sentindo na pele a importância do Sol para a produção de energia limpa. Aliás, a chamada energia suja será pautada por leis rigorosas de “desinsentivo” ao uso dos combustíveis fósseis ou do carvão, conforme já prevê a última conferência. Poluem demais, como bem sabemos, além de ser, por muito tempo, um dos principais e mais perversos balizadores econômicos do mundo atual.
Os produtores situados no oriente médio em sua maioria, aumentam ou diminuem a produção como bem entendem, tornando a gangorra da economia mundial instável e sujeita a desequilíbrios constantes. Quem sabe tirar uns 20% de todos os seus valiosos petrodólares não lhes faria bem, além de ter uma belíssima verba par aplicar nas minhas políticas ambientais.
Novo parágrafo, abre parênteses: não estará nas minhas resoluções, mas recomendo assistir o filme “Duna”, tanto o antigo quanto o novo, juntamente com o livro homônimo. Ele apresenta uma metáfora bem realista de como o petróleo foi usado ao longo das décadas pelos poderosos para dominar o mundo e suas andanças… Fecha parênteses.
Sim, eleitor desconfiado, admito que minhas determinações serão draconianas, porém, o sistema atual está falido. A atual metodologia permite que os governantes de cada um dos quase 200 países deste planeta tomem suas decisões, ignorando, na maioria das vezes, os acordos previstos nas conferências globais.
Ano após ano, temos provas cabais da ineficácia das medidas acordadas pelos mandatários. Logo, devemos acordar para os dilemas ambientais que ardem em nosso quintal, não somente no jardiml do vizinho. Medidas drásticas serão muito bem vindas, garanto-lhes, desde que tomadas com certa lucidez, como é o meu caso. Inclusive, recebi esta semana sondagens da ONU e da OMC, pedindo que enviem minha plataforma para avaliação prévia. Aguardem-me!

“A repetição de erros e estratégias não vai nos levar a caminhos diferentes”, afirma Lorenzoni na Federasul

No Tá na Mesa – reunião almoço da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul – desta quarta-feira (17), a pauta foi Impostos e seus Impactos sobre a Renda dos Gaúchos. Aberto pelo presidente da Federasul, Rodrigo Souza Costa, o evento teve na sequência a participação do presidente da Assembleia Legislativa em exercício, Paparico Bacci, e dos deputados Rodrigo