qui, 2 de outubro de 2025

Variedades Digital | 27 e 28.09.25

“Façanhas” para esquecer

Gilberto Jasper
Jornalista/[email protected]

Entre os ensinamentos básicos na criação de meus filhos consta respeito, educação e observância à hierarquia – que nada tem a ver com cargos. Sempre insisti na reverência ao prefeito, governador e Presidente da República. Independente de partido. São autoridades eleitas pelo voto, símbolo maior da democracia.
Sábado o Presidente Bolsonaro visitou a 44ª Expointer no Parque Assis Brasil, onde recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha (a maior honraria da Assembleia Legislativa) e almoçou na Farsul, sem a presença do governador Eduardo Leite e do presidente da Assembleia, deputado Gabriel Souza. Acima de tudo isto é uma descortesia. E isso nada tem a ver com atropelos verbais do Presidente, autoridade maior do país.
Ambos “esqueceram” que representam o RS e não apenas seus eleitores e partidos (ou projetos pessoais). Eles reivindicaram os cargos que ocupam. Não foram obrigados a comandar os poderes e, assim, serem lideranças de todos os gaúchos e deveriam honrar a tradição de hospitalidade e fidalguia de nossos antepassados.
Tive a honra de trabalhar com o ex-governador Germano Rigotto, um gentleman, político civilizado e cortês que jamais foi grosseiro. Nem quando foi ludibriado na vergonhosa escolha do candidato à Presidência da República pelo MDB em 2006 quanto teve mais votos que Antony Garotinho.
Rigotto visitava com frequência o então Presidente Lula que, por sua vez, esteve inúmeras vezes no RS em uma época de radicalização PT-MDB. Isto, porém, não impediu que o petista fosse recepcionado – sempre – com gentileza, um bom churrasco, exibições artísticas e presentes, gentileza estendida a toda comitiva. Antes da visita o governador checava pessoalmente cada detalhe da visita, exigindo zelo e capricho de todos os envolvidos.
O que se viu na Expointer – onde sequer o Vice-Presidente Hamilton Mourão foi recebido dignamente – é o retrato da política atual. Disputas pressupõem minimamente a observância de um código ético básico que baliza as relações de qualquer grupo social. Como gaúcho, senti constrangimento diante dos episódios da Expointer e com os reiterados comportamentos de quem prometeu, ao longo da campanha eleitoral, “fazer diferente”. Estas “façanhas”, com certeza, causam vergonha. Jamais orgulho.

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