qua, 1 de outubro de 2025

Variedades Digital | 27 e 28.09.25

MANK

No Oscar desse ano, Mank foi o filme mais lembrado com 10 indicações. Quando um filme recebe um grande número de indicações ao prêmio máximo do cinema mundial, há especulações e até mesmo expectativas de que se consagre como o grande campeão da noite, afinal de contas, se um filme conta com diversas indicações é porque vários de seus elementos foram bem construídos e deram equilíbrio para a trama. Bem, reitero minhas palavras que, a análise de um filme indicado ao Oscar em comparação aos demais filmes, deve ser exclusivo àqueles que também estão competindo na categoria principal, e ser o “melhor” não significa vencer várias categorias ou o que os votantes escolheram para o grande prêmio, pois há muito mais envolvido, politicamente falando, do que uma simples escolha do melhor, e o caso de Mank não ter vencido várias categorias, nem as principais, não faz dele um filme ruim, isso já aconteceu outrora com outros grandes filmes do cinema. Para ser o melhor filme, escolha você, dentre os filmes indicados, qual o melhor para você e defenda com argumentos bem construídos e pronto. 

Pra quem acompanha meus textos já sabe que prezo por falar de filmes que eu gosto, dessa forma, fica evidente que quando me propus a falar dos filmes indicados ao Oscar desse ano é porque gostei de todos, essa é uma verdade. Ocorre que o melhor filme, na minha opinião, não é nem o mais indicado, este que estamos falando, nem o maior vencedor da noite. Estou falando isso, justamente para justificar minhas palavras anteriores, o melhor filme é o mais impactante e que você consegue defender com bons argumentos. Mank é um grande filme sobre Hollywood e, por conta disso, pode não ter agradado a grande indústria. O filme relata a partir de uma das obras mais importantes do cinema americano e mundial, eleito por muitos e por muito tempo o melhor filme de todos, o aclamado Cidadão Kane, como, em muitos momentos, não há tanta beleza nos bastidores de uma obra fílmica. Essa contradição que existe entre a produção de um dos maiores filmes de todos os tempos e toda a modernização da arte emergindo, em contra plano de um sistema corrupto, mercenário e altamente lucrativo é a base para este filme que critica veementemente o sistema em detrimento do trabalho dos artistas. 

O filme se passa na Hollywood de 1930 e 1940 e conta a história da vida problemática do roteirista Herman J. Mankiewicz, que dá nome ao filme, e retrata seus problemas com alcoolismo. O filme busca aprofundar a relação do roteirista com Orson Welles e como se deu o processo criativo para construir o roteiro do filme Cidadão Kane, além da sua relação com grandes nomes da indústria cinematográfica da época. O que traz uma aura bonita para o filme está justamente em sus bastidores, a principal crítica à época relatada no filme. O roteiro do filme é de Jack Fincher, jornalista e pai de David Fincher, diretor de Mank. David já havia tentado trabalhar no longa nos anos 90, mas a ideia de uma produção em preto e branco não atraiu financiamento. Jack morreu em 2003 e David, com a história na cabeça há três décadas, com o desejo de honrar a vida do pai e uma carreira de sucessos acumulados, procurou a Netflix. A produtora, ao longo dos anos recentes, quebrou os limites das plataformas de streaming e tornou-se responsável por alguns dos filmes mais importantes do momento e aceitou financiar esse projeto. 

David Fincherpode finalmente levar para tela o roteiro de seu pai e fazer a devida homenagem que queria há tantos anos. Na minha ótica se saiu muito bem porque conseguiu equilibrar sua mensagem com a forma de conta-la. Com detalhes técnicos muito bem aproveitados pela fotografia e direção de arte que, com muita competência, nos transporta para a Hollywwod dos anos 30Fincher mesmo homenageando o filme da época que retrata, em momento algum perde sua autoria e condução, sendo sempre minucioso no que a câmera mostra. Outro grande acerto está no tom das atuações que foram extraídas pelo diretor e pela grande competência dos artistas, com destaque para Charles Dance, Amanda Sayfrield e o maravilhoso desempenho de Gary Oldman, que está sensacional como de costume. Enfim, Mank é uma grande homenagem do diretor para o seu pai, ao mesmo tempo que é uma crítica pesada a indústria cinematográfica e que é relatado de uma forma que instiga o espectador a buscar informações daquele época e a conhecer Cidadão Kane, que, se por acaso você não viu, veja. 

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