qui, 28 de março de 2024

Aplateia Digital | 23 e 24.03.24

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Programa Sentinela realiza fiscalização na região

No período de 13 a 20 de janeiro a equipe B1, do bloco B, do Programa Sentinela de Controle das Fronteiras do Rio Grande do Sul que atuou nos municípios de Sant’Ana do Livramento, Quaraí, Barra do Quaraí e Uruguaiana. Nesse período foram realizadas diversas barreiras fixas e volantes em pontos estratégicos assim como o controle de trânsito de animais e o recolhimento de animais soltos nas estradas.
As equipes também realizaram vistoria em propriedades rurais com fiscalização preventiva e durante esse período foram percorridos 1.750 Km na região de Fronteira que envolve todos os municípios do bloco B.

Números de 2020

O sucesso do Programa Sentinela no controle da movimentação de gado na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e Argentina fez com que a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural o transformasse em programa de Estado. O Decreto 55.453, publicado em agosto do ano passado, torna o programa permanente, e coloca a atividade como uma obrigação aos órgãos estaduais envolvidos.
Estão diretamente envolvidos no Sentinela, além da Secretaria, a Brigada Militar e a Polícia Civil em âmbito Estadual, além do Comando Militar do Sul, ABIN, Polícia Federal e MAPA. Outros órgãos como a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual e Defesa Civil também foram convidados a compor a pasta conforme o Decreto.
A expectativa é de fechar o ano com mais de 40 mil quilômetros percorridos, nos 59 municípios de abrangência do programa. Só no primeiro trimestre de operações, iniciado em julho, foram realizadas 133 barreiras, com 638 veículos vistoriados e 14 mil bovinos fiscalizados. O Sentinela conta com 12 equipes, distribuídas em quatro blocos ao longo da fronteira.
O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS aportou mais de R$ 180 mil no Programa, para a aquisição de equipamentos e insumos para as barreiras móveis. Conforme o presidente do Fundo, Rogério Kerber, “o sucesso do programa está no aumento da presença do Serviço Veterinário Oficial em contato com as comunidades de fronteira, mostrando a presença e a importância da vigilância agropecuária, além, é claro, de coibir a movimentação irregular de animais”.