sáb, 20 de abril de 2024

Variedades Digital | 13 e 14.04.23

Produtores já sentem o reflexo do período de estiagem

Segundo dados da Cooperativa dos Assentados da Fronteira Oeste a combinação da pandemia com o período de seca traz inúmeros prejuízos aos produtores

Os produtores de leite do município já estão sentindo os reflexos de mais um período de estiagem. O grande problema é que o estado do Rio Grande do Sul mal se recuperou de um dos piores períodos de seca das últimas décadas. Não bastasse isso, os entraves da pandemia do coronavírus também prejudicaram o setor.
Mesmo assim, a Cooperforte (Cooperativa dos Assentados da Fronteira Oeste) tem conseguido permanecer trabalhando sempre com foco para melhorar as condições dos produtores. A tesoureira da entidade e também produtora, Rosi Lima, lamenta a situação, e projeta além da redução na quantidade da produção, uma diminuição no número de produtores que já sinalizaram o abandono, ainda que momentâneo da atividade.
“ Com certeza a estiagem está sendo muito prejudicial aos produtores de leite, a maioria não conseguiu plantar nada de pastagem ainda, nem milho para fazer silagem. E isto está refletindo muito na produção. Essa chuva dos últimos dias já amenizou um pouco a situação onde os produtores vão conseguir plantar pasto de verão. Ainda que seja tarde porque já estamos no final de novembro. E essa falta de chuva vai refletir na conta final da produção”, disse.
Segunda ela, o produtor vem sofrendo bastante, desde 2013 basicamente, quando teve a operação Leite Compensado, depois o colapso da CONSULAT, mais o preço pago pelo leite ao produtor que estava abaixo do ideal. “Com a pandemia, a partir de março, o setor teve uma breve paralização em diversas atividades. Para se ter uma ideia, na época, antes da pandemia nos meses de janeiro, fevereiro e março, a COOPERFORTE vinha comercializando bem, claro que não era o preço desejado, mas estava conseguindo colocar no mercado. Quando em março explodiu a pandemia, as queijarias tiveram a sua produção parada no estoque, e o queijo é um produto que tem validade e segundo as empresas que comprovam a nossa produção, elas não puderam comercializar os queijos e por consequência disso nós recebemos o pagamento de alguns fornecedores. Temos uma empresa da cidade de Seberi que tem no entorno de quase 500 mil reais ainda efetuar o pagamento ainda e tudo isso por reflexo da pandemia”.
Mesmo enfrentando diversos problemas, a cooperativa segue trabalhando visando sempre proporcionar o melhor para os produtores. “A COOPERFORTE segue atuando mesmo com todas as dificuldades. A CONSULAT, por exemplo, tem um valor também para saldar com a gente. Com certeza, a cooperativa continua atuante porque possui um trabalho muito forte e sério nesta direção com uma equipe que corre, que vai atrás e que se supera frente às dificuldades. Duas coisas que nós não deixamos nunca de fazer foi pagar os produtores, e a outra questão é o pagamento dos funcionários. Foram nossas prioridades porque são elas que fazem rodar a cooperativa. Em um ano de altos e baixos, o valor pago ao produtor pelo litro do leite, o auxílio emergencial pago pelo Governo Federal e outras ações do setor conseguiram elevar o valor de mercado de laticínios e por consequência remunerar melhor os produtores. “
Com o advento do pagamento do auxílio, o preço final do leite teve um acréscimo significativo e isso foi melhorando bastante a situação da cooperativa por conta do aumento da demanda pelo produto.

Mainardi defende que metade sul abrigue centro estratégico de energia limpa no estado

Em agendas nos últimos dias 15 e 16 em Pamplona, na Espanha, os deputados Luiz Fernando Mainardi (PT) e Valdeci Oliveira (PT), juntamente do empresário bajeense Sérgio Barbieri, do Diretor do Setor de Eólicas do Sindienergia-RS, Guilherme Sari, e do consultor de negócios da empresa Nordex Energy Brasil, Robertson Brito, estiveram reunidos com representantes da Nordex, empresa que fabrica turbinas,