qui, 25 de abril de 2024

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Médicos protocolam ofício pedindo providências do Executivo

Secretaria da Saúde diz que existem condições para evitar colapso
Foto: Marcelo Pinto/AP

Foi protocolado na manhã de quinta-feira (26), um ofício assinado por representantes da direção e do corpo médico da Santa Casa de Misericórdia de Sant’Ana do Livramento cobrando uma posição do Executivo Municipal. O documento explica que o contato com representações da atual administração foi tentado para que soluções para evitar o eventual colapso de alguns setores do hospital ocorresse, mas, por conta do período eleitoral, a orientação foi de que o grupo aguardasse a passagem do pleito para discutir esse tema.
Ainda segundo o documento, já se passaram mais de dez dias das eleições e a situação permanece a mesma. O que apontam os médicos é um eminente colapso dos serviços de obstetrícia, pediatria e pronto socorro da unidade. A manifestação dos representantes também destaca que, com a paralisação desses serviços, setores como a farmácia e a lavanderia do sanatório também correm risco de colapsar por falta total de recursos financeiros para a compra de medicamentos e insumos para higienização.
O texto termina com o grupo questionando quais seriam as soluções que o Prefeito apresentaria frente ao panorama explicitado pelos médicos. Cabe destacar que, além de ser endereçado ao Chefe do Executivo Municipal, o ofício também foi enviado com cópia ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (CREMERS). O texto é assinado pelo Diretor Administrativo da Santa Casa, Luiz Arrieta Filho, pelo Diretor Geral do Hospital, Sérgio Oliveira e também pelo Diretor Técnico, Dr. Juan Marcos Mira Suarez e pelo Diretor Clínico, Dr. João José Freitas.
O secretário da saúde, Eder Fialho, disse que seria irresponsabilidade renegociar contratos que pudessem onerar a próxima gestão do município e que a Prefeitura deve responder o ofício orientando os médicos a buscarem a próxima administração para tratar esse tema. Quanto a um eventual colapso, Fialho disse que a falta de insumos não seria o fator determinante. “Eles fizeram o pedido de alguns materiais, mas, de forma rápida, a gente atendeu o que eles estavam pedindo. Era material para o bloco cirúrgico, alguns insumos que eles acharam por bem reivindicar, então nós estamos dando as condições. Só que a parte de aumentar valores para profissionais, nós orientamos que eles conversem com a Delegada Ana Tarouco”.