sex, 29 de março de 2024

Aplateia Digital | 23 e 24.03.24

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CPERS protesta contra o fechamento do EJA

O 23º Núcleo do CPERS/Sindicato realizou, na manhã desta terça-feira (15), uma manifestação em frente à 19ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) em defesa da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e os cursos técnicos estaduais. A ação foi marcada para acontecer em todas as cidades do Rio Grande do Sul onde existem núcleos do Centro. Durante o ato, os professores plantaram uma muda de azaleia no jardim da Coordenadoria.

“Nós percebemos que, mais uma vez o governo quer economizar em cima da população, ou seja, ele fecha os cursos de EJAs e técnicos para que ele possa implementar esse arremedo de educação chamado de ensino híbrido”, afirmou a diretora do 23º Núcleo, Adriana de Leon.

Diretora do CPERS, Adriana de Leon. (Foto: Cleizer Maciel/AP)

Uma remodelação da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi estruturada pelo governo estadual para 2020, o que fez com que algumas escolas deixassem de ofertar a modalidade neste ano. Segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), o reordenamento nas escolas da rede estadual de ensino tem o objetivo de melhor atender a população com turmas diurnas aos estudantes menores de 18 anos. Essa medida vai ao encontro da Resolução do Conselho Estadual de Educação (CEEd, n° 343, de 11 de abril de 2018, que impossibilita o ingresso desse público no período noturno).

Segundo o CPERS, a medida é mais uma manobra do governo que atinge a com unidade escolar. “Nossos jovens e adultos deixam de ter oportunidade e acesso à educação para que o governo economize e tenha esses recursos humanos sobrando para as aulas presenciais que a gente sabe, em um mês de aula não vamos manter a qualidade na educação”.

O protesto foi feito em frente à 19ª CRE

Rodrigo Lorenzoni diz que falta transparência e questiona necessidade de aumentar impostos

Os dados divulgados pela Secretaria da Fazenda do RS essa semana mostram que nos dois primeiros meses de 2024, a arrecadação do estado aumentou 24% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, o governador Eduardo Leite tem insistido na necessidade de aumentar impostos,  de forma direta, aumentando a alíquota base do ICMS, ou indiretamente, através das decretos