qui, 28 de março de 2024

Aplateia Digital | 23 e 24.03.24

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Caminhoneiros poderão ter que arcar com viagens mais caras

Entrar e sair do Uruguai não está sendo uma missão tão simples, especialmente para os caminhoneiros que precisam diariamente cruzar a fronteira levando cargas para país vizinho, ou tendo o território Hermano como passagem obrigatória para outros pontos do Mercosul. É por que em função das novas regras decretadas pós Pandemia do Corona Vírus, a tarefa de cortar estradas para abastecer mercados e lares está sob rigorosa vigilância. Medidas restritivas estão sendo tomadas e, algumas delas, correm o risco de onerar ainda mais as viagens e deixar o custo alto para a categoria que já vem sofrendo a um bom tempo. Sem poder parar, por ser considerada uma atividade essencial, os caminhoneiros tem enfrentado filas desde ontem no Porto Seco de Sant´Ana do Livramento para poder realizar, pelo menos até amanha (sexta-feira), o exame chamado PCR, mais completo, para a detecção da presença do Corona Vírus. O impasse estava entre a necessidade de aguardar o resultado para seguir viagem ou entrar no Uruguai e ser informado depois já em trânsito. Ontem (quarta-feira), à noite, depois de negociações com as autoridades, os profissionais foram autorizados a adentrar em território uruguaio. Mas, a situação segue indefinida e um novo quadro poderá ser pintado na próxima semana com a obrigatoriedade mantida em torno dos exames além do pagamento de um seguro com validade média de cinco dias a um custo aproximado de R$ 80,00 (oitenta reais) por pessoa. “Como esses nossos motoristas entram e saem, estamos orientando a fazer o seguro por 5 dias que tem um custo de mais ou menos 80,00 por pessoa. As transportadoras maiores, normalmente tem uma apólice global. Essa função toda quebra os pequenos, que provavelmente, a partir da próxima semana terão que pagar os exames que custam certa de 100 dólares cada, mais o seguro. É um custo de R$600,00 a mais por viagem e isso quebra os pequenos”, dizem os despachantes aduaneiros. A expectativa agora gira em torno das definições que poderão ser tomadas via Itamaraty, em Brasília, e com a chancelaria uruguaia, mas, apenas na próxima semana. Até o cenário seguirá sendo duvidoso para aqueles que tem a missão de levar e trazer cargas essenciais e fundamentais para o funcionamento mínimo da vida cotidiana.