qui, 18 de abril de 2024

Aplateia Digital | 13 e 14.04.23

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Policia Civil registra até maio 140 ocorrências de “Maria da Penha”

Foto: Marcelo Pinto/AP

Segundo delegada, os casos têm se mantido dentro da média em relação ao mesmo período de 2019

Diferentemente de outros Estados, ou até grandes centros que viram os casos de violência doméstica dar um salto nos meses de isolamento social, Sant’Ana do Livramento não registrou aumento neste tipo de ocorrência. Até o mês de maio foram registradas 140 ocorrências deste tipo de crime na Delegacia de Pronto Atendimento, embora os números sejam bastante expressivos eles não representam um aumento da violência doméstica neste período de pandemia se comparada às estatísticas do ano passado.
Segundo a delegada da Polícia Civil Giovana Muller, esse número está dentro da normalidade para os padrões santanenses, pois, infelizmente são registradas ocorrências envolvendo este tipo de crime quase que diariamente.
“Em razão da pandemia, nós não podemos afirmar que notamos uma diminuição ou um aumento dos casos. Na verdade, nós temos uma média que se mantém, quase que diariamente, às vezes dois ou três. Na questão da pandemia vejo que as pessoas imaginaram que houvesse algum aumento e, neste caso, podemos perceber que isso aconteceu em grandes cidades onde as pessoas não eram acostumadas, por exemplo, a almoçar em casa ao meio dia. No interior isso é comum. E nas grandes metrópoles as pessoas saem muitas vezes de madrugada e retornam somente à noite. Nestes grandes centros sim, houve esse aumento de violência doméstica. Mas aqui não” disse.
A delegada Giovana destaca que mesmo assim os números são altos e que é preciso combater e coibir este tipo de crime que muitas vezes não é denunciado por vários fatores, entre eles o medo das vítimas em sofrerem represálias. “Por isso nós destacamos para essa mulher que sofre violência que ela tem uma rede de apoio por trás e que ela funciona. Nós temos a Polícia Civil, a Patrulha Maria da Penha da Brigada Militar, o Centro de Referência da Mulher que conta com assessoria jurídica e psicólogas. Então as mulheres precisam saber dessa informação e que essa rede funciona. Queremos passar essa segurança para elas. Nós vamos orientá-las sobre quais as medidas protetivas devem ser tomadas e fazer todos os encaminhamentos necessários para aquele momento”

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