qui, 28 de março de 2024

Aplateia Digital | 23 e 24.03.24

Última Edição

Os desafios da reportagem

No dia do repórter, as situações enfrentadas pelos profissionais que levam as notícias à sua casa

João Victor Montoli Linda Badra
joaovictor@jornalaplateia.com lindabadra@jornalaplateia.com

Neste domingo, 16 de fevereiro, comemora-se o Dia Nacional do Repórter. Uma data de muito valor para todo Jornal A Plateia, onde a maioria dos profissionais desta área sentem-se homenageados pela data. Quem cumpre a devida profissão tem a função de entrevistar, pesquisar, noticiar e produzir matérias tanto para o jornal, quanto para a rádio, internet e impresso. Independente do risco, do tempo ou do momento no qual se encontra, o profissional sempre está em alerta para levar as notícias até a população.

A profissão começou em 1442, com o alemão Johannes Gutenberg que desenvolveu a técnica de impressão utilizando máquinas, já que antigamente era à mão. Após sua popularização foram surgindo os primeiros jornais, cada vez mais modernos e com isso os repórteres começaram a ser reconhecidos. No Brasil, os primeiros jornais noticiosos surgiram no final do século XIX, como “O Estado de São Paulo” e “Jornal do Brasil”, e assim foram progredindo. A cada reportagem, muitas vezes, se arriscando cada vez mais para trazer toda a informação à população. “Cada dia é um dia diferente, não temos como estabelecer um roteiro. Um bom exemplo aconteceu nesta semana. Recebemos a notícia de que havia um homem morto na rua Hector Acosta e, por mais que tenhamos um planejamento pré-estabelecido, não adianta, teríamos que sair para realizar a matéria”, destacou o repórter Matias Moura.

A profissão pode ser facilmente confundida com a de um jornalista. Embora possa se dizer que um repórter é um jornalista, mas nem todo jornalista é repórter. Edis Elgarte, por exemplo, começou como repórter de A Plateia em 1981 – ingressando como estagiário – hoje ele é colunista de A Plateia. Edis é também uma referência em assessoria de comunicação na Fronteira. “Primeiro, é preciso ter a convicção de que, nas duas atividades, teu principal compromisso é com a verdade. Como repórter, a informação não pode ter juízo de valor: precisa ser transmitida da maneira mais completa, mais clara e isenta possível para que o leitor/ouvinte/telespectador/internauta tenha o mais amplo conhecimento possível sobre o fato para, ele sim, fazer sua interpretação, sua avaliação, enfim, seu próprio julgamento. Como assessor de comunicação, tenho a obrigação de divulgar as informações que meu assessorado quer fazer chegar ao público, com o compromisso de que sejam informações verdadeiras e de interesse das pessoas sobre a obra, o trabalho, o pensamento e propostas, enfim, desse assessorado, considerando essa atividade como um complemento do trabalho jornalístico e um serviço ao público”, explicou.
Dia Mundial do Rádio

Nesta semana, comemorou-se também o Dia Mundial do Rádio, no dia 13 de fevereiro. A data tem o objetivo de conscientizar os grandes grupos radiofônicos e as rádios comunitárias da importância do acesso à informação, da liberdade de gênero e expressão dentro deste setor da comunicação.
Entre os meios de comunicação tecnológicos que existem na atualidade, o rádio continua a ser o que atinge as maiores audiências, continuando a adaptar-se às novas tecnologias e aos novos equipamentos. O rádio funciona seja como uma ferramenta de apoio ao debate e comunicação, na promoção cultural ou em casos de emergência social. O rádio esteve presente acompanhando os principais acontecimentos históricos mundiais e hoje continua a ser um meio de comunicação fundamental.
A Rede Comunitária de Comunicação (RCC FM) é a emissora de maior audiência na Fronteira da Paz. Dona das manhãs da rádio, a locutora Keila Louzada, âncora do programa Jornal da Manhã e Happy Day comenta: “Rádio para mim é sinônimo de interatividade, de companhia, informação, a rádio além de acompanhar as pessoas no seu dia a dia, aproxima as pessoas, a comunidade, constrói pontes da comunidade com poder público”, classificou.