sex, 29 de março de 2024

Aplateia Digital | 23 e 24.03.24

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Usuários questionam pontos sobre o programa de bilhetagem eletrônica

Foto: Marcelo Pinto/AP
(Foto: Marcelo Pinto/AP)

O cadastro para a bilhetagem eletrônica começou nesta semana, primeiramente para os aposentados com idade acima de 60 anos, isentos da tarifa, deverão se dirigir ao STU na Rua Silveira Martins, nº 512, das 8h15 às 12h e das 14h às 17h30, de segundas a sextas-feiras.
Devido ao ótimo andamento do processo de cadastro ocorrido no primeiro dia, nos demais dias o STU passou a distribuir uma quantidade maior de senhas, em torno de 200 unidades por dia, 100 atendimentos durante a manhã e 100 à tarde. As mesmas são entregues por ordem de chegada, e os documentos necessários para o cadastro são: CPF, RG e comprovante de residência. Posteriormente, será necessário retornar ao STU, em data a confirmar (meados das primeiras semanas de novembro) para buscar o bilhete eletrônico pronto.
O Sistema de Bilhetagem Eletrônica é a cobrança automática de preço da passagem, por meio do uso do bilhete inteligente e biometria facial, sem contato, que permite o acesso dos passageiros e a respectiva liberação das catracas eletrônicas na frota operacional de ônibus.
O papel de um sistema de bilhetagem eletrônica no transporte público vai muito além da automação do pagamento da tarifa através de créditos eletrônicos, créditos estes que são geridos pelos operadores de transporte do Município e carregados nos cartões dos usuários
Alguns usuários enviaram seu questionamento ao Jornal A Plateia que buscou respostas para suas dúvidas, confira as perguntas e respostas:
Os idosos terão limite de utilização por dia? Idosos que pagam meia passagem e também os isentos com idade acima de 60 anos, não terão limite de utilização do transporte público.
Os cobradores serão demitidos? Não, pois os cobradores terão várias funções como controle de entrada dos passageiros, vão seguir cobrando em dinheiro de pessoas que não adquirirem os bilhetes (turistas ou usuários esporádicos), e também existe uma lei Municipal que protege esses profissionais.
Se o cartão não for reconhecido, terei de descer do ônibus? O Sistema não falha! A possibilidade de ter algum problema é se o bilhete não possuir saldo, somente dessa forma ele poderá não ser reconhecido. O Sistema adquirido é 100% confiável, é o melhor do mercado, é o mais vendido e mais atualizado, mais de 50% das empresas no Brasil que aderiram à Bilhetagem Eletrônica utilizam desse sistema.
Tem um custo para ter o cartão magnético? Para idosos com idade acima de 60 anos e demais usuários isentos por lei do transporte público, não terão custo nenhum. Em casos de extravio, perda ou roubo, o valor para fazer a segunda via será de R$30,00 (trinta reais). Para as categorias pagantes do transporte público, para adquirir o bilhete eletrônico será o valor de R$10,00 (dez reais) e para segunda via (em casos de extravio, perda ou roubo) R$30,00 (trinta reais).
Os estudantes seguirão tendo valor reduzido na compra de passagens (agora créditos)? Todos os valores de passagens atuais serão mantidos: R$3,00 tarifa normal, R$1,50 aposentados com idade menor de 60 anos, R$1,20 estudantes. Os benefícios já existentes continuarão normalmente, somente irá mudar a forma de cobrança do transporte público.
Em caso de perda, como fazer outro? O usuário deverá comunicar ao STU o extravio, perda ou roubo do seu bilhete, mediante apresentação de um Boletim de Ocorrência. O STU terá o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para bloqueio dos créditos depositados no bilhete, e após este período será emitido um novo bilhete remanescentes.
Os idosos poderão passar a catraca? O idoso que possuir o bilhete eletrônico, se desejar poderá transpor a catraca como todos os cidadãos, tendo à sua disposição todos os assentos do ônibus. Mas não é obrigatório.

Rodrigo Lorenzoni diz que falta transparência e questiona necessidade de aumentar impostos

Os dados divulgados pela Secretaria da Fazenda do RS essa semana mostram que nos dois primeiros meses de 2024, a arrecadação do estado aumentou 24% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, o governador Eduardo Leite tem insistido na necessidade de aumentar impostos,  de forma direta, aumentando a alíquota base do ICMS, ou indiretamente, através das decretos