sex, 19 de abril de 2024

Variedades Digital | 13 e 14.04.23

Polícia indiciará três pessoas pelo assassinato de dois policiais em Porto Alegre

Rodrigo da Silva Seixas e Marcelo de Fraga Feijó foram vitimados por um confronto com criminosos na Vila Maria da Conceição. Um dos responsabilizados pelos crimes é suspeito de chefiar ponto de tráfico.

Três pessoas serão indiciadas por homicídio duplamente qualificado, pelo assassinato de dois policiais militares durante um tiroteio, na noite de quarta (26) em Porto Alegre, segundo a Polícia Civil. Um deles é suspeito de chefiar o tráfico na região onde ocorreu o confronto.

Os PMs Rodrigo da Silva Seixas e Marcelo de Fraga Feijó faziam uma operação policial de rotina na Vila Maria da Conceição, na Zona Leste da capital gaúcha, quando entraram em confronto com criminosos, foram baleados e não resistiram. Um suspeito também morreu. O confronto aconteceu em um beco próximo à Rua Paulino Azurenha.

A Polícia Civil ouviu uma testemunha que confirmou a linha de investigação que já vinha sendo adotada. Segundo ela, um dos presos no local e outro criminoso que foi morto eram seguranças do tráfico de drogas. Costumavam andar armados e um deles, naquela noite, estava alterado pelo uso de drogas e álcool.

O depoimento foi decisivo para o indiciamento de Lucas Iago da Rosa, um dos seguranças, e de Rogerio Duarte Nascente. Os dois estão presos.

Wladimir Cardoso Soares, conhecido como Xu, também será responsabilizado. Segundo o delegado ele responde por mais de dez homicídios, está foragido e é o dono do ponto. Mesmo longe da Paulino Azurenha, o delegado afirma que ele comanda o tráfico.

“Ele determinou que o gerente ficasse ali no local e coordenasse os trabalhos. Por sua vez, o gerente determinou que os seguranças ficassem no local, fizessem a contenção e a segurança daquela boca. Então entendemos que todos devem ser responsabilizados. Se chama coautoria por determinação”, explica o delegado Guilherme Gerhardt, da 1ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre.

O outro suspeito, Cleber Josué da Rosa, morreu no confronto. Ele era pai de Lucas, um dos presos.

Lucas deveria estar cumprindo uma pena de oito anos no regime semiaberto mas, por falta de vagas, foi encaminhado para o sistema de tornozeleiras eletrônicas. Só que não havia equipamento disponível e, por isso, ele não era monitorado.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do estado, até o fim de agosto, 5 mil novos equipamentos estarão disponíveis, com prioridade para a Região Metropolitana de Porto Alegre.

A secretaria diz ainda que os detentos que estão sem a tornozeleira não ficam sem controle. Todos têm que se apresentar periodicamente aos órgãos de segurança, sob pena de serem considerados foragidos e perderem o benefício concedido pela Justiça.

“É uma pessoa que, pelas informações que tenho, tinha uma pena alta. Pelas informações, obviamente a serem checadas, é reincidente. Certamente deveria, se a situação fosse ideal, estar no regime fechado”, diz o secretário de Administração Penitenciária, César Faccioli.

O secretário afirma que 350 tornozeleiras já estão à disposição do sistema prisional, e que serão abertas, emergencialmente, entre 600 e 900 vagas para presos provisórios, que hoje superlotam delegacias e carros da polícia.

Fonte: G1/Rs

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