sex, 29 de março de 2024

Aplateia Digital | 23 e 24.03.24

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Na era das redes sociais, um namoro virtual

Heitor tem sua banca de vendas na esquina da Rua Uruguai com Treze de Maio, próximo à parada de ônibus ao lado do supermercado Righi. (Foto: Matias Moura/AP)

Heitor Moreira conheceu a amada pelo Facebook, perdeu seu capital, e hoje vende rapaduras para conseguir trazer Cláudia para morar junto a ele

Com a era das redes sociais para melhorar a conexão entre as pessoas, a dedicação com a vida virtual acaba deixando algumas coisas simples como a proximidade e o olho no olho para trás. Nesta semana, Heitor Silva Moreira, 61 anos, procurou a reportagem do Grupo A Plateia para contar um pouco sobre sua história de namoro virtual.
Heitor diz que conheceu Cláudia Marta Brandes, 38 anos, pelo Facebook. Os dois naturais de São Gabriel, mas ela morando em Rosário do Sul e ele em Santana do Livramento. Após três anos sem se conhecerem pessoalmente, apenas virtual, decidiu trazer a amada para Livramento, pois a mesma estava passando por dificuldades financeiras após se divorciar do primeiro casamento.
Durante esse tempo de organização, a mãe de Cláudia adoeceu e tiveram que adiar a vinda da mulher para Livramento. Quando a mãe ficou bem, Cláudia acabou se envolvendo em um acidente em São Gabriel, onde a mãe estava hospitalizada. Como o recurso era pouco, a irmã de Cláudia a levou para São Paulo para fazer o tratamento médico adequado.
Heitor era criador de abelhas e nesse período teve que vender seu maquinário para custear o tratamento da namorada virtual. “Começamos nessa luta pela vida para ver se a Cláudia ficava bem, vendi tudo que eu tinha para ajudar ela, pois a situação de saúde tinha piorado. Sempre combinando que quando ela ficasse bem, nós iria morar juntos”, conta o atual vendedor de rapaduras, que se desfez do seu capital pela namorada. Hoje tem uma banca na esquina da Rua Uruguai com Treze de Maio, próximo a parada de ônibus ao lado do supermercado Righi.
Cláudia se recuperou e foi de São Paulo para Santa Maria onde estava sua mudança. “Durante esse tempo, como ela não tinha onde ficar paguei pensão diariamente, mas o dinheiro acabou e preciso trazer ela para morar comigo”, relata.
Desse modo, para ficarem juntos depois de tantos empecilhos impostos durante os três anos de contato virtual, Heitor precisa que alguém ajude trazer Cláudia. “O dinheiro que faço na banca com a venda de rapaduras, não é suficiente para as despesas, preciso que alguém pague as passagens dela para a gente se casar e viver felizes juntos como sempre planejamos”, finaliza o apaixonado.
Para muitos a história pode ser curiosa, como uma pessoa pode mudar tanto por outra que nem conhece, apenas um contato virtual, mas o coração falou mais alto e Heitor se apaixonou, hoje pede ajuda da comunidade para trazer a amada e casar com seu amor, para enfim viverem como um conto de fadas, felizes para sempre.

Heitor tem sua banca de vendas na esquina da Rua Uruguai com Treze de Maio, próximo à parada de ônibus ao lado do supermercado Righi. (Foto: Matias Moura/AP)

Lauren Trindade – laurentrindade@jornalaplateia.com

Rodrigo Lorenzoni diz que falta transparência e questiona necessidade de aumentar impostos

Os dados divulgados pela Secretaria da Fazenda do RS essa semana mostram que nos dois primeiros meses de 2024, a arrecadação do estado aumentou 24% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, o governador Eduardo Leite tem insistido na necessidade de aumentar impostos,  de forma direta, aumentando a alíquota base do ICMS, ou indiretamente, através das decretos